RECUPERAÇÃO - SITUAÇÕES DE RISCO



Emoções negativas: depressão, tristeza, desanimo ficar ansioso, estressado, angustiado, ter solidão, preocupação, frustração, timidez, rejeição, ser humilhado ou criticado, ficar na auto piedade, ter lembranças ruins, ciúme, inveja, raiva ou ressentimento, tédio da vida, etc..

Situações difíceis: compromissos, reuniões sociais, reunião de trabalho, falar em público, falar com estranhos, falar com o chefe, desentendimentos ou discussões, iniciar relacionamento amoroso, terminar relacionamento amoroso, ficar em companhia de pessoas que usaram drogas ou álcool, doença ou morte, noticias ruins, negócios, etc...

Diversão e prazer: festas, euforia, alegria, ficar exaltado, estar em momentos de alegria com amigos que bebem e usam drogas, receber boas notícias, dinheiro, estar apaixonado, sexo, pratica de esportes, viagens, fins de semana e feriados, férias, etc...

Problemas físicos ou psicológicos: insônia, problemas sexuais, dores físicas, doenças próprias, doenças de familiares, sono, cansaço, solidão, pensamentos desagradáveis, medo de sair á rua, etc...

Habito de usar álcool ou drogas: após o trabalho, quando chega em casa, quando vê bebida ou droga, quando vê alguém usando, quando é convidado para ir usar, quando recebe visitas de quem usa, quando tem vontade, quando vai a shows ou futebol, etc...

Lidar com a recuperação: quando percebe que o tratamento esta lento ou é muito difícil, quando senti que o caminho a percorrer é muito longo, quando está com excesso de confiança, quando pensa que a vida fica sem graça sem o uso, quando faltam metas e objetivos na vida, quando acha que está velho demais para parar, quando acha que ainda dá para aproveitar mais um pouco, quando pensa em experimentar de novo para testar o alto controle, quando foi forçado a se tratar, quando acha que o tratamento é uma bobagem, quando não está colocando em prática a recuperação, quando acha que o tratamento não está ajudando, quando acha que o (coordenador do grupo de apoio ou comunidade) não está ajudando, quando acha que a família não está ajudando, etc...

A cada situação de risco o dependente já sabendo que lhe é motivo de induzi-lo ao uso, deve (é obrigado) á traçar um plano de combate para cada situação. O dependente tem que assumir a sua fraqueza, tem que procurar ajuda, apoio, com familiares, na comunidade, na igreja, com amigos e acima de tudo no grupo de apoio.

Existe também o horário de risco, que são os horários que normalmente o dependente fazia o uso de drogas ou bebidas.

São nesses horários que o dependente deve firmar compromissos ou estar junto de pessoas que possam impedir ou ajudar para que não haja o uso.

Todo dependente também pode sofrer uma crise de abstinência (ou não), isso acontece mesmo que ele esteja bastante envolvido com o seu tratamento, o importante é saber que essa crise passa, é coisa de momento, o que pode ajudar nessa hora é a oração, pensar nas desvantagens que o uso pode ocasionar, telefonar para um amigo de recuperação, e até mesmo não sair de casa em hipótese alguma. É melhor perder um dia de trabalho ou um compromisso do que perder a sobriedade.

Existem alguns sinalizadores que podem levar á uma crise de abstinência, em cada dependente ele se mostra de maneira diferente, porém é bom ficar atento e quando distinguir um sinalizador procurar evitá-lo.

Exemplos de alguns sinalizadores: encontrar pessoas da época em que estava no uso, algum tipo de cheiro, lembranças dolorosas do passado, falta de perdão, raiva, lugares que já houve o uso, conversas, brincadeiras, etc...

Todo dependente não nasceu fazendo o uso das substâncias e a princípio tinha uma vida regrada, cumpria com seus horários, era responsável e também confiável. O álcool e as drogas tiraram todas essas características do dependente, daí vem a importância da mudança de hábitos e de costumes, passar por essa conversão e voltar a ser aquilo que era no passado.

Como já dito não se consegue a sobriedade sem passar por uma mudança de vida. E essa mudança de vida é radical.

O dependente deve fazer uma avaliação de sua vida identificando o que realmente é necessário ser mudado e colocar em prática o seu projeto de vida nova, com responsabilidade.

Essas mudanças incluem o seu estilo de vida na área física, psicológica e emocional, no seu comportamento e atitudes, na sua família, no seu relacionamento social, nas finanças e na espiritualidade.





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