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Mostrando postagens de agosto, 2018

Agradecendo ao filho (adicto) que eu tenho

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Oi minha gente!!! Quando falamos dos nosso entes adoecidos, nós na grande maioria das vezes, falamos do uso, da recuperação, que eles estão incomodando, tirando a nossa paz, que não temos mais a mesma vida. Falamos que os amamos mas que estamos cansadas, que não aguentamos mais etc... E hoje eu consigo, graças ao meu poder superior, ao conhecimento que eu tenho da religião que eu sigo, graças as partilhas que ouço tanto de adicto, quanto de familiar, agradecer ao filho que tenho. Consigo, sinceramente, agradecer a doença da adicção em nossas vidas. Hoje, eu consigo, independente dele estar limpo ou não, olhar pra ele com outros olhos. Ver o ser que existe atras da doença. Eu sempre soube, por exemplo, do potencial dele para o trabalho, da educação que ele tem com as pessoas, dele estar sempre a disposição para ajudar seja quem for. Obviamente que no auge da minha doença, eu havia deixado tudo isso pra trás e hoje lendo a declaração que a irmã da Demi Lovato fez para ela

CODEPENDENCIA, A DOENÇA QUE DESORGANIZA A MENTE

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Domingo de manha, Joselina (nome fictício) resolve parar de arrumar a casa, pois receberá todos os seus filhos, e vai à feira para comprar as ultimas coisas que faltam, para preparar o almoço comemorativo do Dia das Mães. Claro que ela preferia ficar em casa e dar um toque final na decoração, pois não sabe se vai conseguir voltar a tempo de concluir almoço e decoração antes que todos cheguem, porém ela sai correndo pela rua.  Sai e compra tudo! Retorna suando em bicas, termina de arrumar a casa e os últimos detalhes na sala e também do almoço são concluídos, graças a sua destreza.  Mulher-guerreira essa Joselina, faz de tudo naquela casa. E recentemente começou a trabalhar fora também.  Muitos de vocês que estão lendo perguntarão:- e o marido? Se ele faleceu, ou até se houve a separação do casal. Mas a verdade é o que o Joselino (nome fictício) está dormindo. Aliás, uma das coisas que ele mais faz nesses últimos tempos é dormir de dia, pois de noite ele fica no bar com

Uma declaração de amor do meu adicto

E no dia dos pais eu recebi uma declaração do meu filho! Caracaaaaaaaaaaa como é importante pra mim e pra nós dois, importante para o nosso relacionamento. Obviamente que eu chorei litros, confesso que li 3 vezes a mensagem e chorei as 3 vezes hahahaha Toda mãe de dependente sabe o quanto esses momentos de carinho são importantes para os dois lados Eu só tenho a agradecer a Deus por tudo mesmo, só por hoje acredito que estou fazendo o correto nesta caminhada difícil que é conviver com um dependente químico. Hoje também sei que fiz o melhor que pude para educar meus filhos e se errei foi querendo acertar e ver a gratidão de nossos filhos é muito bom. Esta é a mensagem/desabado dele: "Sabe. Todo dia dos pais é meio ruim para mim. Mas esse em especial é diferente. Ter um filho é bem complicado ou pesado (vamos dizer assim) é uma mudança radical que se faz. Eu não tive a presença diária de um pai. Mas tive a criação de um vô que não deixou de ser um pai. Agradeço a educação que

A RELAÇÃO ALARMANTE ENTRE SUICÍDIO E USO DE ÁLCOOL E DROGAS ENTRE JOVENS

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Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio. São 800 mil pessoas, a cada ano, que tiram a própria vida no mundo. E para cada caso fatal há pelo menos outras 20 tentativas fracassadas. A OMS reconhece o suicídio como uma ação de saúde pública. O primeiro relatório da organização sobre o assunto,  Prevenção do suicídio: um imperativo global , publicado em 2014, incentiva os países a desenvolver ou reforçar estratégias de prevenção com abordagem multissetorial. Mas, segundo a organização, poucos países incluíram a prevenção ao suicídio entre suas prioridades de saúde – somente 28 relatam possuir uma estratégia nacional para isso. O suicídio é uma das condições prioritárias do mhGAP (Mental Health Gap Action Programme), programa de saúde mental da OMS, que fornece aos países orientação técnica baseada em evidências para ampliar a prestação de serviços e cuidados para transtornos mentais e de uso de substâncias. No Plano de Ação de Saú

O que é viver em recuperação

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Eu achei bem válido esse texto, retrata a realidade de um dependente químico, como ele se sente e como ele se vê. Não digo que seja uma visão geral e a mais correta mas a visão de um dependente químico e que pra mim é muito válido, serve de reflexão sempre! Recuperação para mim é: Viver como só existisse o hoje... Aprendi que sou uma pessoa limitada em todos os sentidos... Não posso sonhar alto e nem ter projetos grandes como uma pessoa "normal" Tenho que evitar festas, confraternizações, encontros, baladas e amigos que hoje sinto saudades... Não sou feliz porque tudo que eu acreditava que me fazia feliz, foi minha queda... Hoje acredito somente no dia melhor que ontem, vivo a qualidade de vida... Não acredito mais nas pessoas, pois só acredito que somos valorizados enquanto temos algo a oferecer... Recuperação é encontrar no pouco o muito... Hoje sou um donete porque a OMS classificou como doença, mais na verdade sou consequência das minhas escolhas que não

Irmão de Dependente Químico - Filho Invisível

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A co-dependência costuma atingir pais e ma~es de dependentes químicos com grande intensidade, afetando-os de tal forma capaz de abalar toda a dinâmica familiar. Como consequências, experimentam um sofrimento profundo onde a culpa, o medo, o desespero, a vergonha, a angústia, entre outros, passam a fazer parte do cotidiano familiar. Toda essa mistura de sentimentos favorece a perda do desejo pela vida e, não raro, buscam o isolamento. Adoecidos pela co-dependência perdem a alegria de viver como se nada mais fizesse sentido ou valesse a pena, resumindo toda a existência única e exclusivamente em função do filho problema, transformando-o no centro de todas as atenções e cuidados. Afetados pela doença, esquecem de si próprios e até mesmo dos outros filhos considerados "normais". Esses outros filhos, por vezes ainda crianças ou mesmo adolescentes não ficam imunes às consequências do problema. Primeiro, porque sofrem com a dependência do irmão; não bastasse isso, sofrem, também