Só por hoje Reconhecendo e abrindo mão dos ressentimentos 27 de abril


“Queremos encarar nosso passado de frente, vê-lo como ele
realmente foi e libertá-lo para podermos viver o hoje.”
Texto Básico, p. 31
Muitos de nós tínhamos problemas em identificar nossos ressentimentos no início da recuperação. Lá estávamos sentados com nosso Quarto Passo diante de nós, pensando e pensando, e finalmente concluindo que nós não tínhamos nenhum ressentimento. Talvez nos manipulássemos para acreditar, afinal, que não estávamos tão doentes assim.
Tal negação inconsciente de nossos ressentimentos vem do condicionamento de nossa adicção. A maioria de nossos ressentimentos estava enterrado, profundamente enterrado. Depois de algum tempo de recuperação, um novo senso de compreensão se desenvolve. Esses sentimentos começam a aparecer e emergem aqueles ressentimentos que achávamos não ter.
Enquanto examinamos esses ressentimentos, podemos nos sentir tentados a nos agarrar a algum deles, especialmente se achamos que são “justificados”. Mas o que precisamos lembrar é que ressentimentos “justificados” são tão incômodos quanto qualquer outro.
À medida que a conscientização de nossas cargas aumentam, aumenta também o compromisso de soltá-las. Não precisamos mais nos apegar a nossos ressentimentos. Queremos nos livrar do que é indesejável, nos tornando livres para a recuperação.
Só por hoje: Quando descobrir um ressentimento, eu o verei como ele é e abrirei mão dele.

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