Drogas na família – O que fazer quando o seu filho está usando drogas?
Artigo que eu li no site www.sossobriedade.com.br (recomendo!!!)
Ao perceberem que o filho está usando drogas, a postura dos pais deve ser de calma, serenidade, entre outras. Veja algumas dicas do que fazer quando o seu filho está usando drogas!
Pode-se enumerar uma série de sinais gerais, relacionados possivelmente ao uso de drogas de uma pessoa. Mas trata-se de indícios que nunca indicam certezas de consumo, sem esquecer, mais uma vez, que o essencial da vida familiar não pode nem deve consistir em tal trabalho de detecção dos pais. Desta forma, corre-se o risco de implantar mais uma pedagogia de terror do que de amor.
A confirmação da presença de drogas na família não é motivo para desespero.
E o que a família deve fazer ao saber que o filho está usando drogas?
Eis uma série de condutas possíveis:
- Manter a calma e a serenidade;
- Procurar enxergar a dimensão real da situação, sem dramatizar e sem se deixar influenciar por sentimentos de culpa ou de fracasso;
- Tentar conhecer e compreender as dificuldades que o filho atravessa;
- Levar em consideração aspectos característicos da adolescência e da juventude, lembrando-se da própria experiência nessas fases;
- Entender o que a droga possa significar na vida do filho (novas experiências, busca do prazer, fuga de tédio, fuga de problemas afetivos ou relacionais, alívio a sofrimentos pessoais, angústias ou depressões);
- Manter em mente que o uso de drogas pode ser passageiro, em particular se forem tomadas medidas adequadas;
- Buscar e incentivar o diálogo mais franco e aberto possível;
- Respeitar os valores e convicções que constituem o mundo do jovem, evitando criticar cegamente ou impor valores próprios;
- Tolerar os momentos de instabilidade do filho, principalmente do adolescente, aprendendo a lidar com eles;
- Evitar tratar o adolescente como se fosse criança;
- Ter consciência dos limites do filho, evitando exigências demais, em particular no tocante à escola;
- Agir com autoridade, mas sem cair no autoritarismo;
- Manter-se informado sobre os tipos de drogas, seus efeitos e consequências, através de fontes isentas de preconceitos e pregações tendenciosas;
- Reconhecer os próprios erros e tentar modificá-los;
- Aceitar que não há pais perfeitos, nem cobrar isto de si mesmo;
- Fortalecer os vínculos entre os membros da família, incentivando um clima afetuoso de sinceridade e companheirismo, respeitando sempre as diferenças de cada uma;
- Admitir que os filhos não são perfeitos nem iguais entre eles, nem melhores ou piores do que os pais;
- Concordar que os filhos não pertencem aos pais, tendo pois direito a uma vida própria, inclusive com valores diferentes e segredos a serem respeitados;
- Quando necessário, procurar ajuda de profissionais especializados em questões de drogas ou de saúde mental e social, sem se deixar levar por um sentimento de fracasso ou de hostilidade;
- Participar de grupos de apoio com outros pais de família para poder conversar, compartilhar o problema a diminuir a angústia;
- Conscientizar-se dos próprios sentimentos de raiva, vergonha, inveja, mágoa, ternura ou amor, em vez de reprimi-los.
E NÃO ESQUEÇA:
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