Só por hoje 4 de dezembro A vontade de Deus, não a nossa


“Sabemos que, se rogarmos a vontade de Deus, receberemos
o que for melhor para nós, independente do que pensamos.”

Texto Básico, p. 49

Quando chegamos a NA, nossas vozes interiores tinham se tornado não confiável e autodestrutivas. A adicção distorceu nossos desejos, nossos interesses, nosso senso do que era o melhor para nós. Por isso tem sido tão importante, em recuperação, desenvolver nossa crença num Poder maior do que nós mesmos, algo que pudesse prover um direcionamento mais confiável e mais são do que o nosso. Começamos a aprender como contar com o cuidado desse Poder e a confiar na direção interior que ele nos provê.
Como em todos os processos de aprendizagem, é preciso prática para “rogarmos apenas o conhecimento da vontade de Deus para conosco e o poder de realizar essa vontade”.As atitudes egoístas e egocêntricas que desenvolvemos em nossa adicção não são rejeitadas por nós da noite para o dia. Essas atitudes poderão afetar o modo como oramos. Podemos até nos pegar fazendo uma oração do tipo: “Livre-me deste defeito de caráter para que eu possa parecer melhor”.
Quanto mais objetivo formos sobre nossas próprias idéias e desejos, mais fácil será distinguir entre a nossa vontade e a vontade de nosso Poder Superior. Poderemos orar: “Deus, só para Sua informação, isto é o que eu desejo nesta situação. No entanto, peço que Sua vontade, e não a minha, seja realizada”. Uma vez que façamos isto, estaremos preparados para reconhecer e aceitar a orientação de nosso Poder Superior.

Só por hoje: Poder Superior aprendi a confiar em Sua orientação; no entanto, eu ainda tenho minhas próprias idéias sobre como quero viver a minha vida. Deixe-me partilhar essas idéias com Você e, então, entender claramente qual a Sua vontade em relação a mim. No fim, que Sua vontade, e não a minha, seja realizada.

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