Adictos e Codependentes
Olá pessoal!
Estou lendo um livro ótimo!!!!!! Inimigo Oculto de Dárlea Zacarias(Adicta em recuperação), super indico para todos!
E destaquei alguns pontos bem interessantes, dentre eles um que ala fala do adicto (e ela pode falar com categoria pois é uma adicta.
Vejamos:
"Adictos são escravos dos seus atos insanos e pensamentos repetitivos e controladores e codependentes também. Com o tempo, acabamos por nos acostumar com a dor do controle, porque existe nela uma segurança distorcida que nos é muito familiar. Por isso, é mais fácil permanecermos no falso caminho daquilo que achamos que já conhecemos, do que abrirmos mão de tudo em busca do novo e do desconhecido, para enfim, decidirmos colocar um ponto final naquilo que nos machuca tanto. Só então a recuperação torna-se possível para ambos.
Sabemos que a codependência é a inabilidade de manter e nutrir relacionamentos saudáveis com os outros e consigo mesmo. Nos relacionamentos codependentes não existe a discussão direta dos problemas. Inexiste uma expressão aberta dos sentimentos e pensamentos, por que falta uma comunicação honesta e franca como um todo, e perecemos com expectativas irrealistas, falta de individualidade., desconfiança nos outros e em si mesmo.
Quem são eles? Onde vivem? O que fazem? Bem, isso parece uma chamada do programa Globo repórter, mas não é. É difícil denominar um adicto ou um codependente, porém um fato absolutamente inegável, é que eles se chocam o tempo todo entre si, na família, no trabalho e desculpe-me a sinceridade em dizer-lhes, ambos incomodam!
Existe algo que, obviamente não podemos negar: Adictos são odiosamente inesquecíveis, olhando pelo prisma da questão de uma maneira totalmente positiva. De fato, somos complicados, mas ao mesmo tempo, também somos encantadores quando queremos. Por outro lado, olhando-nos de uma maneira negativa, sabemos muito bem que somos os piores quando assim decidimos ser. Quando somos bons, somos ótimos, quando somos maus, somos absolutamente perversos. Mas temos muitas coisas boas adormecidas. Somos diamantes brutos a serem lapidados.
Adictos tornam-se inesquecíveis pelo trabalho que nos dão, ou pelo afeto e orientação que pretendíamos lhe dar e não podemos, por isso, nos frustamos tanto.
Um adicto na ativa em nossas vidas é algo instigante e desestabilizador. Lidar com ele, realmente é uma loucura. Como diz a "hilária"Narcisa: Aí que loucura!
Adictos são complicados pelo frágil e descontrolado aspecto emocional e mental, mas mesmo assim, não conseguimos nos desvencilhar deles pelo simples fato de amá-los desmedidamente.
Ao aproximarmo-nos de um adicto, sempre corremos o risco de embarcarmos em uma aventura altamente perigosa e esgotante, onde seremos sugados, sem piedade, por um rodamoinho de emoções, se decidirmos acompanhá-los mais de perto.
O que de fato nunca podemos negar é que sempre esbarraremos em adictos andando livremente por aí! Podemos lidar anos a fio com um adicto e só mais tarde percebermos o vasto estrago que ele faz há um bom tempo em suas vidas e nas nossas também, devido ao uso de drogas."
Queridos, como disse mais acima Dárlea fala com categoria e conhecimento de causa e se formos analisar é exatamente assim. Como codependente posso dizer que nos enquadramos nas descrições acima. Como eu digo, somos doentes tão ou até mais que os adictos.
O que me chama muito atenção é a reflexão de devemos fazer para que possamos buscar entender e olhar com outros olhos os adictos para que possamos ter uma relação mais saudável com eles, devemos também analisar onde eu me enquadro nessas descrições. Nos perguntar: Sou deste jeito? tenho esta atitude? Sufoco as pessoas? Por qual motivo as pessoas se lembram de mim? Dou trabalho para as pessoas que convivem comigo?
Espero que este post auxilie a todos e sugiro para quem não conhece os livros da Dárlea que busquem conhecer: darleazacharias.com.br
beijo enorme a todos!
Estou lendo um livro ótimo!!!!!! Inimigo Oculto de Dárlea Zacarias(Adicta em recuperação), super indico para todos!
E destaquei alguns pontos bem interessantes, dentre eles um que ala fala do adicto (e ela pode falar com categoria pois é uma adicta.
Vejamos:
"Adictos são escravos dos seus atos insanos e pensamentos repetitivos e controladores e codependentes também. Com o tempo, acabamos por nos acostumar com a dor do controle, porque existe nela uma segurança distorcida que nos é muito familiar. Por isso, é mais fácil permanecermos no falso caminho daquilo que achamos que já conhecemos, do que abrirmos mão de tudo em busca do novo e do desconhecido, para enfim, decidirmos colocar um ponto final naquilo que nos machuca tanto. Só então a recuperação torna-se possível para ambos.
Sabemos que a codependência é a inabilidade de manter e nutrir relacionamentos saudáveis com os outros e consigo mesmo. Nos relacionamentos codependentes não existe a discussão direta dos problemas. Inexiste uma expressão aberta dos sentimentos e pensamentos, por que falta uma comunicação honesta e franca como um todo, e perecemos com expectativas irrealistas, falta de individualidade., desconfiança nos outros e em si mesmo.
Quem são eles? Onde vivem? O que fazem? Bem, isso parece uma chamada do programa Globo repórter, mas não é. É difícil denominar um adicto ou um codependente, porém um fato absolutamente inegável, é que eles se chocam o tempo todo entre si, na família, no trabalho e desculpe-me a sinceridade em dizer-lhes, ambos incomodam!
Existe algo que, obviamente não podemos negar: Adictos são odiosamente inesquecíveis, olhando pelo prisma da questão de uma maneira totalmente positiva. De fato, somos complicados, mas ao mesmo tempo, também somos encantadores quando queremos. Por outro lado, olhando-nos de uma maneira negativa, sabemos muito bem que somos os piores quando assim decidimos ser. Quando somos bons, somos ótimos, quando somos maus, somos absolutamente perversos. Mas temos muitas coisas boas adormecidas. Somos diamantes brutos a serem lapidados.
Adictos tornam-se inesquecíveis pelo trabalho que nos dão, ou pelo afeto e orientação que pretendíamos lhe dar e não podemos, por isso, nos frustamos tanto.
Um adicto na ativa em nossas vidas é algo instigante e desestabilizador. Lidar com ele, realmente é uma loucura. Como diz a "hilária"Narcisa: Aí que loucura!
Adictos são complicados pelo frágil e descontrolado aspecto emocional e mental, mas mesmo assim, não conseguimos nos desvencilhar deles pelo simples fato de amá-los desmedidamente.
Ao aproximarmo-nos de um adicto, sempre corremos o risco de embarcarmos em uma aventura altamente perigosa e esgotante, onde seremos sugados, sem piedade, por um rodamoinho de emoções, se decidirmos acompanhá-los mais de perto.
O que de fato nunca podemos negar é que sempre esbarraremos em adictos andando livremente por aí! Podemos lidar anos a fio com um adicto e só mais tarde percebermos o vasto estrago que ele faz há um bom tempo em suas vidas e nas nossas também, devido ao uso de drogas."
Queridos, como disse mais acima Dárlea fala com categoria e conhecimento de causa e se formos analisar é exatamente assim. Como codependente posso dizer que nos enquadramos nas descrições acima. Como eu digo, somos doentes tão ou até mais que os adictos.
O que me chama muito atenção é a reflexão de devemos fazer para que possamos buscar entender e olhar com outros olhos os adictos para que possamos ter uma relação mais saudável com eles, devemos também analisar onde eu me enquadro nessas descrições. Nos perguntar: Sou deste jeito? tenho esta atitude? Sufoco as pessoas? Por qual motivo as pessoas se lembram de mim? Dou trabalho para as pessoas que convivem comigo?
Espero que este post auxilie a todos e sugiro para quem não conhece os livros da Dárlea que busquem conhecer: darleazacharias.com.br
beijo enorme a todos!
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