Jamais se julgue um fracasso

Dificilmente vamos encontrar alguém que em algum momento da sua vida já não se sentiu fracassado e os motivos são os mais diversos.

O término de um relacionamento nos leva a achar que erro foi nosso por não dar certo.

Gostar de alguém que não nutre o mesmo sentimento, faz com que a pessoa se acha uma fracassada por não conseguir conquistar aquela outra pessoa, fica se questionando o que está faltando nela, que é lago nela que fez com que aquela pessoa não se interessasse.

No âmbito escola e profissional o mesmo acontece. Não conseguiu passar em um concurso ao qual já vinha estudando a bastante tempo, lá vem o autojulgamento do fracasso. A promoção tão almejada não foi você quem recebeu e então já fica o pensamento do autojulgamento, da incapacidade e do fracasso,

Em se tratando da codependência química, não é nada diferente. Que mãe sou eu que não consigo ajudar a pessoa que tanto amo. Fracassei no meu papel de mãe.

Fracassei no meu papel de esposa, afinal meu marido não me respeita e a droga está em primeiro lugar na vida dele.

Se a pessoa não for em busca de ajuda, a tendência é cada vez mais ela desacreditar de si, chegando a ter depressão, ansiedade e inclusive pensamentos suicidas, pois afinal de contas não faz sentido algum estar viva se ela não tem capacidade para nada.

É preciso entender que nem tudo dependente do indivíduo. Por exemplo:

Termino de um relacionamento, se a outra pessoa não gosta mais de você, não se tem o que fazer, não mandamos nos sentimentos dos outros.

O mesmo se dá para quando se gosta de alguém e ouve-se que o sentimento que a pessoa tem não é o mesmo. Por mais difícil que seja aceitar isso, não está em nós, mandar no coração e nos sentimentos dos outros e nem por isso a pessoa é uma fracassada.

Para quem tem um familiar que faz uso de álcool ou outras drogas, ela precisa entender que ela não é uma fracassada por ter um familiar com TUS (transtorno por uso de substâncias) e que a recuperação não dependente somente dela. Ela vai ajudar, sim, mas de uma forma assertiva, buscando ajuda para si e oferecendo o que tem de melhor que são os tratamentos. Lidamos com um transtorno que precisa de tratamento e não é fracasso de alguém se o indivíduo ainda não entrou em recuperação.


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Neusinha Brotto

Terapeuta 



 







 


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