Falando Sobre a Culpa

Tudo bem pessoas?
Resolvi hoje falar sobre a culpa, pois em algum momento de nossa vida nos sentimos culpados, com nós, familiares de DQ acontece bastante.

São duas as causas psicológicas da culpa:
 A que procede da sombra escura do passado, da consciência que se sente responsável por males que haja praticado em relação a outrem e a que tem a sua origem na infância, como decorrência da educação que lhe é ministrada.

A culpa é resultado da raiva que alguém sente contra si mesmo, voltado para dentro, em forma de sensação de algo que foi feito erradamente.
O remorso gera o fenômeno de identificação do erro, mas não se fez acompanhar da coragem para a conveniente reparação, que desencadeia a culpa.
Quando isto ocorre, o indivíduo experimenta esta angústia e procura recursos de autopunição como mecanismo libertador para a consciência responsável pelo delito que ninguém conhece.
Na segunda hipótese a má formação.

Como forma de esconder o conflito, segue a auto comiseração, a autocompaixão, quando seria mais correto a liberação do estado emocional, mediante a recuperação, se e quando possível.
A medida que a culpa é introjetada, ela torna-se punitiva, castradora e perversa.
Reprimir a culpa, tentar ignorá-la é tão negativo quanto aceitá-la como ocorrência natural.

PROCESSO DE LIBERAÇÃO DA CULPA
Todas as criaturas comentem erros, alguns de natureza grave, No entanto, não tem porque desanimar na luta ou abandonar os compromissos de elevação moral.
O antídoto para a culpa é o perdão. Esse perdão poderá ser direcionado a si mesmo, consciente do erro, torna-se exequível que se busque uma forma de recuperação e nenhuma é mais eficiente do que a de auxiliar aquele a quem se ofendeu ou prejudicou, ensejando-lhe a recompensação do que foi danificado.
A saúde mental e comportamental impede a liberação da culpa, utilizando-se do contributo valioso do discernimento que avalia a qualidade das ações e permite as reparações quando equivocadas e o prosseguimento delas quando acertadas.


Todos nós nos sentimentos culpado uma hora ou outra, falando como familiar (mãe) de dependente a culpa num primeiro momento grita dentro da gente (comigo foi assim).
Logo pensei onde errei, o que eu deixei de fazer mas com o tempo, com a busca de ajuda, com a busca de saber mais e também com a minha espiritualidade a mesma vai diminuindo.
Confesso que ela ainda não sumiu por completo pois ainda a pouco tempo me peguei pensando se fiz certo e onde errei nesta nova internação que meu adicto fez.
Graças a Deus logo pensei, se errei foi por amor, por querer ajudar e acima de qualquer coisa está a vontade dele mudar ou não mudar e isso não dependente de mim, das minhas atitudes, até porque meu adicto é adulto.!

Sigamos meus amigos e companheiros na busca de nossa recuperação.
Sem vergonha! Sem medo e SEMPRE buscando ajuda!!!

Contatos: adependenciaquimica@gmail.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Rei Bebê

As temíveis reservas na adicção

Recado da doença chamada adicção