Falando sobre o Crack
No Insta @adependenciaquimicadq, me pediram para falar do crack, então fiz este pequeno artigo com algumas informações, espero que seja útil.
O crack leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e
excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão,
delírio e “fissura” por novas doses. “Crack” refere-se à forma não salgada da
cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido
em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas
impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack)
como diz o nome.
Ele é de cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.
As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o “tuim”, na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.
O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.
Ele é de cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.
As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o “tuim”, na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.
O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.
Ação no sistema nervoso
Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são convertidos em
neurotransmissores, como a dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos.
Uma vez passada a informação, a substância é recapturada (2). Nos usuários de
crack, esse mecanismo encontra-se alterado.
A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas. Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), superestimulando os receptores musculares – daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga. A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso. Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos. Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais
A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas. Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), superestimulando os receptores musculares – daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga. A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso. Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos. Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais
O crack nasceu nos guetos pobres das
metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida. Agora
chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição
O caminho da droga no organismo
Do cachimbo ao cérebro
1. O
crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares
2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea
5. No fígado, ele é metabolizado
6. A droga é eliminada pela urina
2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea
5. No fígado, ele é metabolizado
6. A droga é eliminada pela urina
TRATAMENTO – O
tratamento contra a doença é muito complexo e necessita, de uma “assistência
multiprofissional adequada, apoio da família, inclusive sob orientação médica,
e muita força de vontade por parte da pessoa que faz uso da droga”. Mas, apesar
das dificuldades é possível se livrar da dependência.
Existem vários níveis de intervenções para o êxito no tratamento do dependente químico, que pode ser desde o Tratamento Ambulatorial, passando por Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPS-AD), Desintoxicação Hospitalar, ou até mesmo tratamentos mais prolongados.
É sempre bom lembrar que o tipo de intervenção dependerá do diagnostico e da avaliação psiquiátrica que irá mensurar o nível de gravidade da dependência do paciente, o grau dos sintomas de abstinência, se há ou não doenças clínicas e/ou psíquicas associadas, e o nível de suporte familiar
Existem vários níveis de intervenções para o êxito no tratamento do dependente químico, que pode ser desde o Tratamento Ambulatorial, passando por Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPS-AD), Desintoxicação Hospitalar, ou até mesmo tratamentos mais prolongados.
É sempre bom lembrar que o tipo de intervenção dependerá do diagnostico e da avaliação psiquiátrica que irá mensurar o nível de gravidade da dependência do paciente, o grau dos sintomas de abstinência, se há ou não doenças clínicas e/ou psíquicas associadas, e o nível de suporte familiar
Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição
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