“O Amor Exigente me ajudou a ver a luz no fim do túnel”
“O Amor Exigente me ajudou a ver a luz no fim do túnel”, agradece mãe de dependente em recuperação
O que uma mãe é capaz de fazer para recuperar filho dependente de drogas? Neusa Brotto, 45 anos, conta que para cuidar do filho pediu demissão de emprego, onde ganhava bom salário. Por amor ao filho, mudou de cidade para acompanhar sua reinserção social, após duas internações. Seu depoimento é muito importante para as famílias entenderem a grave doença causada por drogas e as consequências, principalmente, para mães de dependentes. Na sua página do Face, Neusinha Brotto, como prefere ser chamada,agradece ao Amor Exigente-Grupo Esperança, de Porto Alegre: “Grupo maravilhoso que me ajudou muito, me ajudou a ver a luz no fim do túnel.Que muitas e muitas famílias possam conhecer e fazer parte deste grupo.”
Emoção, sacrifício e muito amor no depoimento de Neusa Brotto
Descobrir que um filho usa drogas é “extremamente difícil, pois é algo que jamais imaginamos”,define Neusa Brotto, mãe de dependente internado duas vezes em comunidade terapêutica no Rio Grande do Sul. Mãe, que para recuperar o filho pediu demissão do emprego, e mudou de cidade. A descoberta do uso de drogas foi em 2012 mas a internação, em 2013, conta Neusa:“Sempre achei que isso era coisa de vagabundo, de pessoa sem base familiar e mesmo ele sendo filho de pais separados, recebeu em casa de mim e do avó princípios morais corretos e também por muitos anos frequentou um segmento religioso muito esclarecedor. Eu no meu grande erro, achava que por ter uma religião e bons exemplos em casa meu filho estaria livre das drogas. Ledo engano.”
A internação por nove meses foi na Comunidade Terapêutica Senhor Jesus ,na cidade de Tapes/Rio Grande do Sul. “Em uma conversa via Facebook, num sábado à noite, obtive todas as informações da Comunidade e como era o processo para a internação.” Ele foi internado duas vezes.
Neusa conta o que aprendeu durante a internação do filho: “Aprendi que a dependência de drogas é uma doença que pode acontecer com qualquer família, independente da classe social.”
O que a dependência do filho mudou na vida de Neusa e de sua família? “Nos deixou mais próximos, nos proporcionou conhecer pessoas fantásticas que nos ajudaram e ajudam muito. Foi um grande desafio para mim admitir que eu precisava de ajuda, como ser humano. Hoje, vejo que venci uma enorme barreira. Eu tinha um emprego bom, com um salário bem razoável, havia estudado para trabalhar como coordenadora de Recursos Humanos. Mas devido à reinserção social que faz parte do tratamento, solicitei meu desligamento da empresa pois a mesma não me autorizou ficar afastada alguns dias para auxiliá-lo na reinserção social.”
O que a dependência do filho mudou na vida de Neusa e de sua família? “Nos deixou mais próximos, nos proporcionou conhecer pessoas fantásticas que nos ajudaram e ajudam muito. Foi um grande desafio para mim admitir que eu precisava de ajuda, como ser humano. Hoje, vejo que venci uma enorme barreira. Eu tinha um emprego bom, com um salário bem razoável, havia estudado para trabalhar como coordenadora de Recursos Humanos. Mas devido à reinserção social que faz parte do tratamento, solicitei meu desligamento da empresa pois a mesma não me autorizou ficar afastada alguns dias para auxiliá-lo na reinserção social.”
Em 2014 o maior sacrifício:
“Deixei minha casa própria, onde residi por 45 anos, minha filha, meus amigos e me afastei das atividades que sempre exerci da minha religião de preferência para ir morar numa cidade do interior, com poucos recursos. Uma cidade muito diferente da capital Porto Alegre. Essa mudança não foi como esperei pois meu filho após término de sua segunda internação(novamente na Comunidade Terapêutica Senhor Jesus) não ficou muito tempo morando comigo. Alguns meses se passaram e eu retornei para minha cidade, minha casa,minha vida.”
“Deixei minha casa própria, onde residi por 45 anos, minha filha, meus amigos e me afastei das atividades que sempre exerci da minha religião de preferência para ir morar numa cidade do interior, com poucos recursos. Uma cidade muito diferente da capital Porto Alegre. Essa mudança não foi como esperei pois meu filho após término de sua segunda internação(novamente na Comunidade Terapêutica Senhor Jesus) não ficou muito tempo morando comigo. Alguns meses se passaram e eu retornei para minha cidade, minha casa,minha vida.”
Amigos, conheçam o Blog da Izilda Alves é jornalista e coordenadora da Campanha Jovem Pan pela vida contra as drogas, ela faz trabalho fantástico! http://blogjp.jovempan.uol.com.br/campanha/
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